Instituto Ricardo Brennand

domingo, 19 de dezembro de 2010

Nenhum doente se sinta esquecido ou marginalizado, pede Bento XVI

Uma sociedade que não consegue aceitar as pessoas que sofrem e não é capaz de contribuir mediante a compaixão, para fazer com que o sofrimento seja partilhado e levado também interiormente é uma sociedade cruel e desumana. Citando a sua encíclica Spe salvi, Bento XVI reafirma esta admoestação na sua mensagem para o próximo dia mundial do doente, de 11 de Fevereiro de 2011, cujo texto foi publicado neste sábado (18).



Se cada homem é nosso irmão, tanto mais o débil, aquele que sofre e aquele que precisa de cuidados no âmbito da saúde devem estar no centro da nossa atenção, para que nenhum deles se sinta esquecido ou marginalizado, escreve o Papa.

De fato, prossegue citando a encíclica Spe salvi, a medida da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com aquele que sofre. Isto vale para as pessoas singularmente e para a sociedade.


Na mensagem Bento XVI convida a refletir sobre o tema “pelas suas chagas fostes curados”, recordando que é precisamente através das chagas de Cristo que nós podemos ver, com olhos de esperança, todos os males que afligem a humanidade. Ressuscitando – escreve o Papa – o Senhor não tirou o sofrimento e o mal do mundo, mas venceu-os à raiz. À prepotência do mal opôs a omnipotência do seu Amor.

De Oecumene.