Instituto Ricardo Brennand

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Sindicalistas deflagram nesta 3ª ‘batalha do mínimo’

As centrais sindicais decidiram converter o palavrório em favor da elevação do salário mínimo em mobilização.

O tamanho do barulho e o formato da infantaria serão decididos na manhã desta terça (11), numa reunião em São Paulo.


Pretende-se organizar um movimento que inclui de “marcha” à Esplanada à “ocupação” do Congresso.

Antes mesmo do anúncio da reunião sindical, Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB, previu: a votação do salário mínimo “vai ser uma guerra no plenário”.

Ele deseja que o ministro Guido Mantega (Fazenda) marque uma audiência com o PMDB e demais partidos do consórcio governista.

“Estou pedindo, com um mês e meio de antecedência, uma reunião com o ministro da Fazenda do meu governo”, disse Henrique.

“Afirmaram que é chantagem. Bobagem. Se fico quieto, chega na hora da discussão, as centrais sindicias entram nas galerias, entopem o salão verde da Câmara...”

Sob atmosfera “emocionalizada”, afirma Henrique, “o governo acaba perdendo a votação. É isso que nós queremos evitar”.

Contra os R$ 540 propostos por Lula e absorvidos por Dilma Rousseff, as centrais sindicais pedem de R$ 560 (Força Sindical) e R$ 580 (CUT).