Instituto Ricardo Brennand

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Fernando Bezerra Coelho anuncia atraso em obras da Transposição e da Transnordestina

Por Daniel Guedes

As datas apresentadas pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, para a inauguração das obras da Transposição do Rio São Francisco e da Ferrovia Transnordestina, nesta segunda-feira (10), mostram que os serviços estão, mais uma vez, atrasados.em matéria publicada no dia 21 de agosto de 2010, que o Eixo Leste ficaria pronto em junho de 2011. Já o Eixo Norte deveria começar a operar em dezembro de 2012.


De acordo com Bezerra Coelho, a previsão de entrega do Eixo Leste -  que vai de Floresta, em Pernambuco, a Monteiro, na Paraíba, num percurso de 220 quilômetros - é fim de 2012 e do Eixo Norte - 402 quilômetros que vão de Cabrobó (PE) a Cajazeiras (PB) -, 2013.


No entanto, o diretor do projeto São Francisco, Frederico Fernandes de Oliveira, disse ao Blog de Jamildo.


TRANSNORDESTINA - Já a Ferrovia Transnordestina, que ligará Elizeu Martins (PI) aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE), deveria ficar pronto em outubro de 2012. Agora o novo prazo é "final" do próximo ano.

Em dezembro,
o presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) esteve em Missão Velha, no Ceará, para inaugurar o primeiro 1% da ferrovia, um trecho de 16 quilômetros. Quando pronta, a ferrovia terá 1.728 quilômetros de extensão.

Em 2006, quando Lula comandou solenidade em Missão Velha, a Transnordestina estava orçada em R$ 4,5 bilhões. Agora, os algarismos trocaram de posição e a obra custa R$ 5,4 bilhões. R$ 1,6 bilhão já foi executado até o momento, de acordo com o presidente da Transnordestina, Tufi Daher Filho.

De acordo com a Sudene, R$ 2,7 bilhões são do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), R$ 852 são do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor), R$ 180 milhões são do Banco do Nordeste (BNB), R$ 164 milhões são da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., uma empresa do Ministério dos Transportes e o restante do dinheiro (R$ 2,137 bilhões) vêm de recursos próprios e de empréstimos junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

As duas obras são projetos do imperador Dom Pedro Segundo, datando de 1847.