Por “ordem superior”, a Escola de Comando do Estado Maior do Exército exonerou o coronel Paulo Dartagnan, encarregado de assistir Roberto Médici, convidado à cerimônia em que seu pai, ex-presidente Emílio Médici, foi patrono de turma na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), sábado.
Roberto Médici abandonou o palanque em sinal de protesto contra discurso do ministro Nelson Jobim e o coronel o seguiu.
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| A sombra do Gal. Emílio Garrastazu Médici há anos tira o sono de Nelson Jobim e outros vermelhos |
Missão cumprida
Coronel da arma de Cavalaria, Paulo Dartagnan Marques de Amorim seguiu Roberto Médici porque era sua missão acompanhá-lo na Aman.
Enterrando o passado
Em seu improviso, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, exortou o Exército a “esquecer o passado”, querendo dizer com iso que não aprovou a escolha do General Médici para patrono da turma. Nenhum dos generais presentes o aplaudiu ou apoiou.
Protestos
Durante a semana, militares do Exército e até civis protestaram contra a “desfeita” à memória de Emílio Garrastazu Médici.
Esconde-esconde
Após o caso ser revelado na coluna de Cláudio Humberto, o Ministério da Defesa divulgou o discurso de Jobim excluindo o polêmico trecho de improviso.
De Cláudio Humberto.
