Instituto Ricardo Brennand

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Corrupção na Fundarpe de Eduardo Campos: Fundarpe usou nomes de pessoas falecidas ou com mais de 80 anos como integrantes de grupos musicais

O trabalho dos auditores do TCE lembra, pela minúcia, o estudo que os técnicos do Minsitério Público Federal fizeram nos contratos de shows fantasma da Empetur, mas que deram em nada, já que a Justiça Federal mandou o caso ser analisado pela Justiça Estadual.


No caso da Fundarpe, os auditores do TCE entraram no bando de dados da Receita federal e foram ver se os nomes dos beneficiários das tais cartas de exclusividade batiam com a realidade. Não batiam.


Nesta consulta, os auditores encontraram 79 integrantes de bandas com mais de 80 anos de idade. Nem na Bomba do Hemétério há tanta vitalidade.

Pelo menos um deles teria nascido em 1912. Ou seja, estaria trabalhando com 97 anos de idade em 2009. Exemplo para o Buena Vista Social Clube, de Cuba

 “As idades mostram-se incompatíveis com a atividade contratada. Só em casos bastante execpcionais encontram-se artistas em atividade com essas idades”, escrevem os auditores José Carneiro de Albuquerque Filho e Léa Regina Prado de Brito e o técnico de auditoria Bruno Braga Ralino de Souza.

Saiba mais sobre o escândalo da Fundarpe clicando aqui