O noticiário político nacional dá como certa a nomeação do atual secretário estadual de Desenvolvimento Economico, Fernando Bezerra Coelho, para o Ministério da Integração Nacional. FBC ocupará um dos três cargos de primeiro escalão da cota do PSB no governo Dilma (os outros dois serão provavelmente o novo Ministério de Pequenas e Micro Empresas e a secretaria nacional de portos).
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Pelas mãos de Eduardo, FBC deixou de ser uma liderança interiorana apenas. Agora receberá sua grande chance. |
Bezerra Coelho chega a Brasília, além da inegável competência, por obra e graça do governador pernambucano Eduardo Campos, presidente nacional do PSB e um dos políticos com melhor trânsito nacional atualmente.
A escolha de FBC é a aposta do governador para 2014. Eduardo (Deus e o mundo sabem) tem pretensões nacionais. Sem ele, o PSB de Pernambuco fica órfão de pai e mãe na sucessão estadual.
Fazer Bezerra Coelho ministro (em caso de uma boa passagem pelo governo federal) dá uma opção ao PSB – até agora em desvantagem em relação a outros partidos da aliança governista como nomes fortes (PTB, com o senador campeão de votos Armando Monteiro Neto; e o PT, com o também senador Humberto Costa e o ex-prefeito do Recife, João Paulo).
A jogada, apesar de muito certeira, não livrará Eduardo de prováveis problemas na imensa aliança de mais de uma dúzia de partidos. Não se admirem se lá por 2012 os aliados comecem a dar gritos de independência. Foi o que aconteceu com a antiga União por Pernambuco, no segundo governo Jarbas Vasconcelos (PMDB) – como o próprio Armando, Inocêncio de Oliveira e Severino Cavalcanti – que acabou com um projeto de 20 anos no poder da tríplice aliança PMDB-DEM-PSDB.
Do Acerto de Contas.
