Instituto Ricardo Brennand

sábado, 20 de novembro de 2010

Governo de Lula e Dilma orienta representação na ONU a não condenar atrocidades do Irã

Resoluções da 3ª Comissão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que foram aprovados na quinta-feira, acusam o Irã de violar os direitos humanos.

Acusações de tortura, amputações, apedrejamentos, desigualdades de gênero e violência contra mulher são algumas denúncias que podem ser encontrados no documento. O Brasil se absteve de condenar o Irã.  

Lula e Dilma serão convidados por Ahminejad
para assistirem algumas sessões de apedrejamento
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a razão da abstenção brasileira se dá porque o país procura dialogar e se entender com o Irã, e, para o Brasil, a questão não será solucionada através das resoluções da ONU. No Conselho de Direitos Humanos da organização, o Irã garantiu que iria rever os assuntos relacionados ao respeito dos direitos humano no país, disse a assessoria do Itamaraty.

O documento orienta o governo iraniano a buscar alternativas que acabem com manifestações de discriminação e intolerância religiosa. No momento, a Justiça do Irã analisa o caso da víúva Sakineh Ashtiani, de 43 anos, que pode ser condenada a morte por apedrejamento ou enforcamento acusada de adultério e de participar do assassinato do marido.