Instituto Ricardo Brennand

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Pais que impediram menina de fazer transfusão de sangue vão a júri popular

Os pais da menina que morreu em 1993 após impedirem uma transfusão de sangue vão a júri popular, segundo decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Além dos acusados, que não aceitaram que a filha passasse pelo procedimento médico por serem Testemunhas de Jeová, um médico amigo da família também passará por julgamento.

A menina Juliana Bonfim da Silva, de 13 anos, morreu após ser diagnosticada uma anemia enquanto estava internada em um hospital em São Vicente, no litoral de São Paulo. Seus pais, Ildelir Bonfim de Souza e Hélio Vitório dos Santos, e o médico José Augusto Faleiros Diniz, responderão por homicídio doloso (quando há intenção de matar).

O envolvimento do médico ainda não foi esclarecido pelo TJ, mas sabe-se que ele é muito próximo à família. Será julgado se ele interferiu contra a realização da transfusão.