O juiz Antonio Augusto Galvão de França Hristov condenou, nesta quinta-feira, o réu Marcos Roberto Bispo dos Santos a 18 anos de prisão pelo assassinato do ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, ocorrido em janeiro de 2002.
 |
| Celso Daniel, morto barbaramente |
Durante o julgamento, no Fórum de Itapecerica da Serra (SP), a defesa de Marcos afirmou que ele era inocente.
O advogado Adriano Marreiro dos Santos alegou que existiam diferenças nas conclusões tomadas pela polícia e pelo Ministério Público após as investigações sobre o crime.
O advogado Adriano Marreiro dos Santos alegou que existiam diferenças nas conclusões tomadas pela polícia e pelo Ministério Público após as investigações sobre o crime.
Segundo ele, seu cliente foi "barbaramente torturado" para confessar envolvimento no assassinato do ex-prefeito. Ele também disse que seu cliente estava na casa de uma tia no momento do crime e que, além de não ter provas periciais contra Marcos, ele "não teria postura de marginal".
A defesa de Marcos também tentou enfraquecer o depoimento do ex-deputado do PT e advogado de causas humanitárias Luiz Eduardo Greenhalgh, que acompanha as investigações do crime.
A defesa de Marcos também tentou enfraquecer o depoimento do ex-deputado do PT e advogado de causas humanitárias Luiz Eduardo Greenhalgh, que acompanha as investigações do crime.
O advogado Adriano Marreiro o acusou de "defender interesses partidários" e torturar acusados.
Os advogados Marcelo Fernandes Pinto e Bernardo Campos Carvalho também fizeram a defesa. O primeiro se baseou no fato de não haver provas contra o réu Marcos. O segundo disse que o réu é "um coitado" e que foi "vítima da repercussão do crime na imprensa na época", ele também pediu mais provas.
O promotor Francisco Cembranelli afirmou que Marcos Bispo dos Santos fazia parte da única "quadrilha" envolvida no assassinato de Celso Daniel. Ele também pediu que ele seja julgado em relação à motivação do crime e pediu "coerência" na condenação de Marcos.
Os advogados Marcelo Fernandes Pinto e Bernardo Campos Carvalho também fizeram a defesa. O primeiro se baseou no fato de não haver provas contra o réu Marcos. O segundo disse que o réu é "um coitado" e que foi "vítima da repercussão do crime na imprensa na época", ele também pediu mais provas.
O promotor Francisco Cembranelli afirmou que Marcos Bispo dos Santos fazia parte da única "quadrilha" envolvida no assassinato de Celso Daniel. Ele também pediu que ele seja julgado em relação à motivação do crime e pediu "coerência" na condenação de Marcos.
