Instituto Ricardo Brennand

domingo, 16 de janeiro de 2011

Tragédia no Rio: imprensa mundial dá destaque ao despreparo do governo

Os sites dos jornais internacionais noticiaram a tragédia que atinge a Região Serrana do Rio, chamando-a de "a maior da história".

Os veículos disseram que os atingidos estão se salvando por conta própria, que as chuvas acontecem sempre no verão e nada é feito para resolver o problema.

No site do jornal "Los Angeles Times", o título diz que os atingidos pela chuva na Região Serrana estão se salvando por conta própria, por não haver ajuda governamental, e que por isso moradores estão irritados.

O veículo norte-americano lembra que apesar do desastre que destruiu as casas de ricos e pobres, as mortes são predominantemente observada nas áreas mais humildes.

"Eles estão cansados, famintos, traumatizados", afirma.

O também norte-americano "The New York Times" deu destaque a tragédia fluminense.

O veículo informou que o IML não suportou a quantidade de corpos que chegavam e que foi preciso a ajuda de caminhões frigoríficos para manter os cadáveres em melhor estado.

E informou o que autoridades não parecem saber: "Este é o quarto ano consecutivo em que o Brasil sofreu chuvas torrenciais e deslizamentos de terra devastador".

O italiano Corriere Della Sera publicou que o secretário de Ambiente do Rio, Carlos Minc, afirmou que o grande número de vítimas é devido à combinação de uma catástrofe natural com" a incompetência demonstrada por vários prefeitos". 

O site do jornal francês "Le Monde" disse que a presidente Dilma Rousseff sobrevoou as áreas afetadas e liberou mais de R$ 300 milhões para a reconstrução da região. O jornal também e lembrou que "inundações e deslizamentos de terra são comuns nessa época".

Já o também francês "Le Figaro" destacou a tragédia como "a pior catástrofe natural da história", excedendo a de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, dado até agora como a mais mortífera e que contava com 436 mortos (também 436) em 1967.

O "El País", da Espanha, informou que o resgate das vítimas está com dificuldades devido o acesso a áreas isoladas por montanhas de terra e pedras e que as autoridades temem que a situação pode piorar à medida que os meteorologistas prevêem que a chuva ainda nos próximos dias.

                                                                                    De Sidney Rezende.