Instituto Ricardo Brennand

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Presente de grego de Dilma para o povo brasileiro: discussão sobre CPMF causa controvérsias no Senado

A discussão sobre a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) em 2011 causou controvérsias no Senado. Até mesmo políticos da mesma base aliada não compartilham da mesma opinião.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB), acredita na medida dentro do contexto de uma reforma tributária. Para ele, não deve se discutir o aumento de impostos e sim avaliar a substituição de tributos, pois "fora disso a questão não prosperaria". "E não adianta abrir uma guerra santa (pela CPMF)", completou.
Plenário do Senado começa a falar sobre o presente
de grego que Dilma quer dar aos brasileirtos: a CPMF.
Já a líder do governo no Congresso, a senadora Ideli Salvatti (PT), acredita que a volta do imposto só seria possível se substituísse um outro tributo. Ela destacou a campanha eleitoral da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), que enfatizou a diminuição da carga tributária dentro de incidentes na folha de pagamentos, de importações e da área de investimentos. Porém, a senadora defende a CPMF, que classificou como um imposto "de melhor qualidade, mais justo e praticamente sem condições de sonegar", reforçaria as verbas da saúde pública.
Sob orientação de Lula e Eduardo Campos,
a presidente Dilma quer sugar um dinheiro
dos abestalhados brasileiros

O vice-presidente do PMDB, Valdir Raupp, declarou ser a favor da valorização da Emenda 29, que direciona verbas federais, estaduais e municipais à Saúde.

E, somente a partir de uma avaliação, é a favor da discussão sobre a volta do tributo.

Osmar Dias, líder do PDT, se disse favorável à volta da CPMF se for realmente aplicada à Saúde, o que não aconteceu de fato quando esteve em vigor (até dezembro de 2007). Para ele, o tributo é justo, pois preserva trabalhadores que recebem até dois salários mínimos.