Instituto Ricardo Brennand

sábado, 13 de novembro de 2010

O algoz de Tiririca quer que ele seja submetido a um novo teste de escrita e leitura

O caso Tiririca, uma das muitas novelas que permeiam o noticiário, está longe de chegar a um epílogo.

Nesta sexta (12), o algoz de Tiririca, o promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes, autor da ação que alimenta o roteiro, esboçou as cenas dos próximos capítulos.

Disse que prepara um mandado de segurança. Vai requerer ao TRE-SP que seja refeito o teste de alfabetização de Tiririca.

Não se deu por satisfeito com o exame realizado na véspera. Soou na contramão do presidente do desembargador Walter de Almeida Guilherme.

Presidente do TRE-SP, Walter Guilherme dissera que Tiririca atravessara a contento um ditado e uma prova de leitura.

"Não se constatou nada que pudesse indeferir o registro de sua candidatura. Por isso, o seu registro foi considerado legítimo", afirmara o desembargador.

Segundo ele, Tiririca, enviado à Câmara pelos votos de 1,3 milhão de eleitores paulistas, será diplomado em 17 de dezembro.

De acordo com o promotor Maurício Lopes, o grau de acerto de Tiririca foi inferior a 30%. Considerou o teste “insatisfatório”.