A senadora Marina Silva (PV) fez críticas, nesta segunda-feira, à discussão sobre a volta da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF), que é defendida por muitos dos governadores eleitos. A candidata à Presidência derrotada publicou em seu blog que há um "consenso oco" a favor da Reforma Tributária e defendeu que o financiamento da Saúde no Brasil deve passar pela Emenda Constitucional nº 29 - onde é prevista a aplicação de 10% dos impostos federais, 12% dos estaduais e 15% dos municipais na área.
Em um texto que intitulou "País não deve recriar CPMF, sem melhorar sistema tributário", Marina lembrou da campanha eleitoral, onde, para ela, a reforma tributária é "carro-chefe" das "reformas que tanto todos clamam, que todos se dizem favoráveis, mas que ninguém se dispõe a implementar".
Em um texto que intitulou "País não deve recriar CPMF, sem melhorar sistema tributário", Marina lembrou da campanha eleitoral, onde, para ela, a reforma tributária é "carro-chefe" das "reformas que tanto todos clamam, que todos se dizem favoráveis, mas que ninguém se dispõe a implementar".
Ela também ressaltou a rapidez com que ocorreram as especulações sobre a volta do imposto, que, segundo ela, aconteceu sem que a Emenda 29 fosse reforçada. Para a senadora, Dilma Rousseff (PT) não demonstra muita "resistência" à implantação da medida.
"A solução para a melhoria da qualidade da saúde, portanto, não se resume em arrecadar mais, mas na determinação política de destinar os recursos existentes nos orçamentos federal e estaduais para implementar um serviço que atenda às necessidades da população", afirmou, defendendo a Emenda 29.
"A solução para a melhoria da qualidade da saúde, portanto, não se resume em arrecadar mais, mas na determinação política de destinar os recursos existentes nos orçamentos federal e estaduais para implementar um serviço que atenda às necessidades da população", afirmou, defendendo a Emenda 29.