Instituto Ricardo Brennand

sábado, 8 de janeiro de 2011

Asteróides: o perigo que vem do espaço


A queda de um grande asteróide provocaria uma catástrofe na Terra. Mas o astrônomo Detlef Koschny diz que o risco é pequeno e que os corpos celestes que se aproximam do planeta são identificados com muita antecedência.


choque de um asteróide contra a Terra parece mais um cenário de horror num filme de ficção científica do que uma situação real. Mas a ameaça existe, de acordo com especialistas. Por isso, eles querem criar um programa internacional de defesa espacial para proteger o planeta.

O assunto foi abordado durante um encontro, em dezembro passado, no Centro Europeu de Operações Espacial, em Darmstadt, na Alemanha. Como resultado do encontro, os especialistas recomendaram às Nações Unidas a formação de um grupo de trabalho internacional, com o objetivo de planejar missões de defesa espacial.

Apesar de raras, grandes catástrofes naturais causadas por asteróides já foram registradas na história do planeta. Por exemplo, a queda de um grande asteróide há 65 milhões de anos no México.

O choque do corpo celeste com a Terra mudou radicalmente o clima do planeta e resultou no desaparecimento dos dinossauros. Outro caso mais recente, com impactos comparativamente bem menores, foi registrado em 1908, na Sibéria.

A cada 200 ou 300 anos há o risco de um asteróide perigoso cair sobre a Terra. O próximo a se aproximar do planeta é o Apophis, de 270 metros de diâmetro, que no dia 13 de abril de 2029 estará a uma distância de 30 mil quilômetros da Terra.

No entanto, o risco de um choque é pequeno, como explica o astrônomo Detlef Koschny, coordenador do departamento que monitora asteróides na Agência Espacial Europeia (ESA). Em entrevista à Deutsche Welle, o pesquisador explica que a população mundial não precisa ficar com medo, pois a aproximação de asteróides da Terra sempre é detectada com muitos anos de antecedência.

Da Deutsche Welle.