Instituto Ricardo Brennand

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Rejeitado nos Estados


O PT manteve sua escrita de partido ruim de urna. Pela terceira vez, elege o presidente da República, mas não emplaca a maioria dos governadores. Foi assim com Lula em 2002 e em 2006. Desta feita, dos 27 Estados só teve sucesso eleitoral em cinco, dos quais apenas dois têm importância – Rio Grande do Sul e Bahia. O resto é periférico – Sergipe, que já tinha, Acre e Distrito Federal.
O PT nunca conseguiu conquistar o domínio de Estados poderosos, como São Paulo, Minas e Rio, eixo que detém os maiores colégios eleitorais do País. Até numericamente, o PT foi ultrapassado por um partido concorrente dentro da aliança governista, o PSB, do governador Eduardo Campos.
Que elegeu seis governadores, ficando abaixo apenas do PSDB, com oito. Os socialistas passam a governar, a partir de janeiro de 2011, além de Pernambuco e Ceará, que já detinha, os Estados do Espírito Santo, Paraíba, Piauí e Amapá. São pequenos colégios eleitorais, é verdade, mas o PSB tem motivos para comemorar, porque também aumentou a sua bancada na Câmara e no Senado.
Quanto ao PSDB, governará dois dos mais importantes Estados – São Paulo e Minas – e conquistou o Paraná, Goiás, Pará, Roraima e Tocantins, além de manter Alagoas. Mesmo em frangalhos, o PMDB ainda conseguiu sair mais forte do que o PT, porque manteve o Rio, segundo maior colégio, e arrebatou mais quatro Estados.