Instituto Ricardo Brennand

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

MPF entra com ação para permitir lápis, relógio analógico, borracha e apontador no Enem

Nesta quinta-feira, o Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF-ES) entrou com uma ação civil pública contra o Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que é responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O objetivo é permitir que os estudantes entrem com os objetos proibidos no edital deste ano: relógio analógico, lápis, borracha e apontador.

A solução apresentada pelo Inep foi considerada insuficiente pelo MPF, já que emite um sinal no início e no final do tempo do exame apenas. Perguntar a hora aos fiscais de prova também é permitido. 

Para o procurador da República, André Pimentel Filho, o controle do tempo é fator importante para o sucesso dos alunos nas provas, pois são muitas questões (que geralmente têm texto longo) que devem ser respondidas em pouco tempo. Apesar do presidente do Inep ter garantido que as perguntas estão menores, no ano passado, muitos alunos reclamaram do tempo concedido, que daria cerca de três minutos para cada pergunta. Eles mostraram insatisfação e chagaram a compará-lo com um teste de resistência física.