Após um longo e exaustivo período de campanha política, é chegado o momento de se escolher os candidatos a deputado estadual, deputado federal, senadores, Governador e Presidente da República, momento este que entendemos ser de fundamental importância para que o eleitor possa fazer um exame de consciência antes de escolher os seus candidatos, pois só os que fazem esse exercício é que são capazes de votar bem.
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| Votar bem é dever do cidadão |
Para votar bem, o eleitor, antes de tudo, precisa repudiar a compra e a permuta de voto, o que virou hábito em nosso município.
Lamentavelmente, nas últimas eleições, São Bento do Una viveu uma onda de denúncias de compra e permuta de votos, a qual tende a se repetir nestas últimas horas que antecedem a realização do pleito do próximo domingo.
Até que ponto o seu voto, eleitor, só vale R$ 50,00, R$ 100,00 ou R$ 200,00?
O seu voto, eleitor, vale muito mais do que qualquer importância que é paga por ele.
Com certeza, os ladrões de consciência já estão prontos para percorrerem as noites que antecedem o dia das eleições em nossa terra, vestidos de anjos e com peles de cordeiros, com carros cheios de ovos podres, galinhas titelas-finas, pacotes de leites e iogurtes, cestas básicas de alimentos, sacos de dinheiros de origens duvidosas, sacos de cimento, telhas, tijolos e madeira na tentativa de “comprar ou permutar” votos daqueles eleitores pobres e miseráveis de São Bento do Una que, por conta da situação de miserabilidade em que vivem, têm suas honras e dignidades devastadas por esses fascínoras, num verdadeiro ataque à democracia e aos princípios e preceitos eleitorais e constitucionais.
Você, eleitor, tem que ter consciência que para esses inescrupulosos políticos de São Bento do Una, depois que você vota nos candidatos deles, você continuará comendo feijão com farinha e, no outro dia, farinha com feijão, sem ter um ovo podre ou uma galinha goguenta sequer pra misturar.
Tenha consciência, eleitor, não venda nem troque seu voto.
Caso você seja tentado, denuncie, faça sua parte.
Cabe a Justiça fazer a parte dela.
