Instituto Ricardo Brennand

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Candidatos fazem suas considerações finais sobre o Debate

Sérgio Xavier (PV)

Nosso modelo de desenvolvimento é muito mais inteligente, melhora a qualidade de vida e respeita as futuras gerações. Defendemos uma economia forte. Nosso projeto é muito mais viável e interessante do que o dos outros. Já é o segundo debate que os senadores estão até com roupas iguais, Jarbas e Eduardo. Votando no PV, vai estar fortalecendo um voto de futuro, até para que os outros candidatos possam incorporar essas percepções. Não haverá futuro ou condições de vida se não incentivarmos os outros a pensarem no meio ambiente.
Debate foi tomado por insultos, agressões verbais e poucas propostas.
Eduardo Campos (PSB)

Fizemos um enorme esforço de discutir o futuro e trazer nossas propostas. Na vida, me especializei em concertar os defeitos, unir as pessoas. Faz anos que nós gostariamos de viver um ciclo de crescimento como estamos vivendo, que retoma a autoestima do pernambucano. Precisamos que ele continue, respeite a natureza e respeite as pessoas. Segundo os economistas, nos próximos 15 anos, vamos multiplicar o nosso PIB por três. Não é hora das velhas brigas, é hora de unir Pernambuco.

Edilson Silva (PSOL)

Foi muito bom o debate. Temos feito um esforço muito grande para apresentar propostas para os principais problemas do nosso Estado, como turismo, saúde, educação e infra-estrutura. Devemos procurar ideias para chegar ao máximo da verdade. Vou insistir, Eduardo, que você esteja amanhã às 9h para checar a emergência que você botou no HR. Eu quero estar errado, que os 12 mil óbitos não existem. Nem todo mundo calça 40 na política, tem gente se dispondo a fazer coisas diferentes na política. Nossa principal bandeira é que a sociedade participe da política. Só assim vamos responder ao problema da crise ética que vivemos.

Jarbas Vasconcelos (PMDB)

Já levantei muitas bandeiras, pela democracia enfrentando a Ditadura, a das diretas, da anistia. Fui prefeito, e disseram que eu não tinha capacidade administrativa e fui escolhido várias vezes o melhor. Governei Pernambuco duas vezes. Ofereço meu nome, não foi uma pretenção individual. Foi uma convocação que as forças oposicionistas de Pernambuco, bastante perseguidas, me fizeram. Fiz um guia altamente propositivo, denunciando coisas que consideramos irregulares. Agora, paciência. Querer que eu, que já fui governo e exerci com brilho a prefeitura e o Governo do Estado, não faça oposição? Ao contrário do que diz o governador, não se trata de velhas brigas. Ofereço meu nome para julgamento dos pernambucanos.