O “jeito estúpido de ser” atribuído à presidenta eleita Dilma Rousseff, que teria o hábito de tratar subordinados com rispidez, produziu um efeito inesperado: o Ministério das Relações Exteriores enfrenta dificuldades para encontrar embaixadores interessados em chefiar o Cerimonial da Presidência da República. “Eles correm do convite como o diabo da cruz”, diz um diplomata que atua no gabinete do chanceler.
Me inclua foraFaltam interessados até para chefiar o próprio cerimonial no Itamaraty: de um modo ou de outro, o diplomata acabaria “à mercê” da presidenta.Gente fina
Nos tempos da Casa Civil, funcionários brincavam, comparando a “delicadeza” de Dilma a “papel de embrulhar pregos”.